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Quase 20 dias após o Twitter ser bloqueado no Brasil, alguns usuários comemoraram a volta da rede social. Na manhã desta quarta-feira (18/9), parte dos internautas relataram que conseguiram acessar seus perfis no microblog normalmente. Outros, por sua vez, ainda não tiveram essa oportunidade.
Para quem não se lembra, o site estava bloqueado desde o dia 30 de agosto, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Após os relatos, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) comentou que não houve alteração na decisão de suspensão e que vai verificar o que aconteceu para o acesso ter sido restabelecido.
Na rede social, internautas festejaram a novidade: “O Twitter voltou, rapaziada”, afirmou um. “O meu twitter está vivo”, escreveu outra. Até Maicon Küster conseguiu acessar seu perfil: "sem vpn e ta tudo normal wtf", postou o Youtuber.
Os acessos que foram restabelecidos estão sendo feito por telefones celulares conectados a redes wi-fi de cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.
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Apesar da volta, muitas pessoas ainda não conseguiram retornar ao aplicativo e quem voltou está percebendo lentidão ao clicar em links e postar imagens. Nos famosos assuntos mais comentados do microblog, o termo “o Twitter voltou” está em primeiro lugar. Na segunda colocação vem o nome da nova rede social, Bluesky, que ganhou os internautas brasileiros após o fim do Twitter.
Muito se especulou que a volta estaria ligada ao bloqueio de valores das contas das empresas vinculadas ao Twitter, por conta de multas devidas à Justiça. Porém, a medida judicial ainda está valendo, pois ainda falta que a rede social cumpra outras exigências.
Bloqueio de contas
A quantia milionária estava bloqueada por decisão do ministro para o cumprimento integral das multas impostas em razão do descumprimento de decisões judiciais pela rede social X. A empresa foi multada por não remover conteúdos após ordem do STF em investigações em andamento. Recebeu multa ainda e foi bloqueada por não manter representante legal no Brasil.
O bloqueio das contas ocorreu porque o ministro considerou a responsabilidade solidária entre as empresas X Brasil Internet Ltda, Starlink Brazil Holding Ltda e Starlink Brazil Serviços de Internet Ltda, do bilionário Elon Lusk, para pagamento das multas.
Em 12 de setembro, o Banco Citibank S.A. e Itaú Unibanco S.A. comunicaram ao STF que cumpriram integralmente as determinações e efetivaram as transferências para a conta da União no Banco do Brasil.
Com o pagamento integral do valor devido, o ministro considerou que não havia mais necessidade de manter as contas bloqueadas e ordenou o desbloqueio imediato das contas bancárias/ativos financeiros, veículos automotores e bens imóveis das referidas empresas.
A determinação foi encaminhada ao Banco Central do Brasil, comunicada à CVM e aos sistemas RENAJUD e CNIB.
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